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Apple: A maior empresa do mundo

Era uma vez, uma empresa que estava prestes a falir há 15 anos e que hoje é a maior empresa do mundo.

Esta é a forma mais resumida a história de uma das empresas que mais mudaram e influenciaram o mundo.
A Apple já é e será um dos casos de estudo mais interessantes das escolas de gestão e o seu fundador Steve Jobs, que depois de sair da empresa em 1984, regressou no final de 1996 e conseguiu salvar a Apple da falência e reposicionar a empresa de forma singular, sob o slogan “Think Different”.

Ontem, a capitalização bolsista da Apple ultrapassou petrolífera Exxon Mobil, que teve uma descida violenta das suas cotações, fruto da agitação que se vive nas praças financeiras e da desvalorização do petróleo.
Assim, a Apple (NASDAQ:AAPL) fechou a sessão de ontem com o valor de mercado de 337,17 mil milhões de dólares e a Exxon Mobil (NYSE:XOM) de 330,77 mil milhões de dólares.

chart of the day, apple, exxon mobil market cap, aug 2011

Apple has closed the day as the most valuable public company in the world knocking off Exxon Mobil. It’s an incredible feat considering Apple was a broken company 15 years ago. In the world of technology, which evolves so rapidly, only a handful of companies have been able to reverse course and find new life. Apple’s rise to the top happened rather suddenly. Just a year ago it passed Microsoft to become the biggest company in tech. At the start of the year it was still $75 billion behind Exxon. Today it’s $6 billion ahead. But, a market crash coupled with Apple’s astounding earnings performance have vaulted it to the top of the heap.

Fonte: Business Insider

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Responder a João Bernardino

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  1. Viva Nuno,

    Muito Obrigada por escrever, e partilhar, este excelente post.

    Na verdade, a Apple tem acesso à mesma tecnologia, recursos humanos e mercado que qualquer outra empresa.

    A diferença está no WHY, tal como referi em:
    http://www.mariaspinola.com/galinha-morta/vender-galinha-morta/

    E porque o WHY da Apple é genuíno, podemos encontrá-lo, até, na página de recrutamento da Apple:
    http://www.apple.com/jobs/us/welcome.html

    Muito Obrigada,

    Maria Spínola
    “Fix the bad high-tech content”
    http://www.mariaspinola.com

    P.S. A Zappos é outra empresa com um WHY muito forte. Qual é o WHY da vossa empresa?

  2. A Apple reinventou o negócio das telecomunicações/media. Mais do que olhar para a concorrência, a Apple olhou para dentro e analisando as suas principais valências e vantagens competitivas criou necessidades reformulando a oferta em carteira. Mais do que colmatar necessidades e Apple criou necessidades onde os concorrentes levam bastante tempo a entrar num segmento novo. Mais do que concorrer a Apple criou um novo mercado.

  3. Como diz, e bem, a Apple é já um case study nas escolas de gestão. Qual a lição principal a retirar, na minha perspectiva, do ressurgimento da Apple após o regresso do seu fundador, Steve Jobs? A de que, para além de todas as outras valências da gestão, conta de forma decisiva a compreensão e o gosto pelo produto/sector/área em que se actua. Jobs recuperou a Apple em larga medida porque, para além de ser um inventor/gestor/inovador de génio, estava comprometido de forma quase filial com o seu “baby”, a Apple, da qual foi despedido em 1984 depois de várias traições internas. Só Jobs sabia (e talvez ainda hoje só ele saiba) qual a missão e a verdadeira raison d’être desta companhia, pensamento que dá origem, como resultado, a produtos tecnológicos que, em muitos aspectos, são desvios radicais do que o mercado tradicionalmente oferece. João Bernardino

  4. A Apple é um caso fantástico de excelente Branding!
    Uma marca que se tornou um culto, uma verdadeira Love Brand, com uma visão poderosa, uma narrativa clara e consistente, emocionalmente envolvente, repleta de simbolos e apelo sensorial.
    Os seus produtos e a própria imagem da Marca posicionam-se pela inovação, originalidade, exclusividade, são status simbols, produtos que satisfazem as necessidades de pertença, de prestígio e status – porque estas quer queiramos ou não continuam a ser as principais motivações de consumo.