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Microsoft apresenta Surface [Video]

A Microsoft apresentou em Los Angeles o Surface, que nas palavras de Steve Ballmer – CEO da Microsoft – é um PC que é um Tablet e um Tablet que é um PC.
Ou seja, uma nova categoria de dispositivo que pode concorrer com os tablets e com os ultrabooks.

Ainda é cedo para perceber o potencial de sucesso do Surface, não tem ainda datas de lançamento para os diferentes mercados nem preços.

Tim Cook – CEO da Apple, em entrevista no passado dia 29 de Maio na conferência D10 do Wall Street Journal – AllThingD, antecipando o lançamento do Surface da Microsoft referiu que é pouco inteligente usar o “legado” do PC para criar um tablet. E acrescentou, como analogia: “…podemos transformar (fazer convergir) uma torradeira num frigorifico, mas corre-se o risco de não conseguir fazer o melhor produto neste caso particular (tablets)”.

Veja a apresentação:

Responder a Nuno Amaral Frazão

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  1. Penso que deveriam alterar o título para Surface Keynote. O verdadeiro Surface é já um produto antigo e até existe DYI na net com bons resultados práticos. Eu achei o título enganador. Até vim aqui mais para “mandar vir” do que propriamente para ler.
    Basicamente, a MS continua um passo atrás dos concorrentes… 🙂 Nada que um ASUS Transfomer não faça a não ser suportar aplicações desktop num tablet… não me parece boa política… Enfim!

  2. Estrategicamente brilhante – a vários níveis !!!

    Numa análise macro este passo no sentido dos tablets não compromete a relação com a Nokia e reforça a presença da MS junto do consumidor nas áreas de entretenimento e conteúdos – onde a MS tem investido fortemente nos últimos anos (Xbox e MSN).

    Poderia parecer um negócio 2-em-1 mas na verdade até é muito mais que isto pois com o Surface é o que faltava para fechar o ciclo do consumo de media (informação e/ou entretenimento).

    1. Boost ao nível do software e conteúdos
    Sabendo que este “tablet” irá correr em Windows 8, todas as funcionalidades dum PC serão possíveis, nomeadamente a utilização de aplicações, jogos e acesso à Net. Neste contexto parece-me que os Services Cloud da MS e o Windows Live ID ganham outra dinâmica. Assim, tudo ganhará maior dimensão, Hotmail, Bing, MSN,… tudo.

    2. Big Step – No contexto da Media Digital
    Considerando que o Windows Live ID é uma feature transversal aos devices PC, Xbox, Windows Mobile e agora Surface, configura-se um cenário tecnológico onde a publicidade digital assumirá por um lado, maior amplitude – mais disponibilidade e acesso a conteúdos e funcionalidades, e por outro, uma lógica de Behavioral Targeting não apenas indexada aos conteúdos mas também ao device que é usado – o que pressupõe a localização tipo (não georeferenciada).

    Por exemplo, a consulta de notícias de manhã através de PC pressupõe um acesso no trabalho (ou na Escola) mas a consulta através do Surface (tb a notícias e na mesma hora) pressupõe que o utilizador esteja num local público, eventualmente um café/pastelaria. Isto, em termos de media online não é novo, contudo a existência do Surface em conjunto com o Windows Live ID, dá-nos a informação que faltava para podermos desenhar com maior precisão o consumo de media por perfil – e isto sim é que é Behavioral Targeting à séria !

    3. Em termos de vendas – hardware.
    Antecipa-se que o Surface seja outro sucesso de vendas à semelhança do que aconteceu com a XBOX 360 que, no final de 2011, fechou com o 2º lugar de vendas de consolas de jogos (em 1º ficou a WII e em 3ª a PS3 com nº de unidades vendidas muito próximo da XBOX 360). Serão provavelmente factores críticos de sucesso das vendas o preço do Surface e os tarifários de dados associados ao produto.