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O futuro da indústria alimentar

Os millennials tendem a estar mais atentos às questões alimentares e a procurar alternativas saudáveis, para si e para o futuro do planeta. A pensar nisso, têm surgido novas tecnologias (hortas verticais interiores, impressão 3D de alimentos, carne concebida em laboratório, etc.) que alteram a forma como os alimentos são produzidos, distribuídos e consumidos.

A Soylent, empresa financiada através de crowdfunding e que é liderada pelo engenheiro de software Rob Rhinehar, desenvolveu um composto nutritivo (um pó que se mistura com água) cujo objetivo é substituir as necessidades alimentares do ser humano.

Empresas como a Kite Hill Foods ou Beyond Meat querem definir o futuro da indústria alimentar através da produção de carne diretamente a partir da proteína de plantas, substituindo a proteína animal. A Beyond Meat, por exemplo, está a olhar com particular interesse para o mercado asiático, uma vez que o governo chinês demonstrou a intenção de cortar em 50% o consumo de carne animal.

Também os investigadores da Impossible Foods têm procurado identificar diferentes componentes químicos a partir de amostras de carne animal para encontrar fontes de plantas que permitam recriar esses componentes e, assim, vender estes produtos a restaurantes.

No que toca à compra e entrega de produtos, a tendência recai, cada vez mais, no on-demand. A Instacart, por exemplo, permite comprar on-line, agendar a entrega e receber os produtos no espaço de uma hora. E muitas entregas, na Europa, já começam a ser feitas por robôsJust Eat, Metro AG, Hermes Group e Pronto Technology Ltd vão começar a testar este serviço com robôs da Starship, criada por dois co-fundadores do Skype.

Para terminar esta Morning Toast, sugerimos que espreite o conceito do projeto Nourished que, através de uma experiência gastronómica em realidade virtual, possibilita saborear os pratos prediletos sem ingerir quaisquer calorias. É servido? 🙂

 

Créditos imagem de destaque: Project Nourished