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Elon Musk: Plano para fornecer Internet ao mundo inteiro

  • A SpaceX está a posicionar-se como um fabricante de constelações de satélites para fornecer Internet de banda larga ao mundo inteiro e dar seguimento à missão de colonizar Marte.
  • Os novos players estão a construir uma infraestrutura centrada no utilizador e a abrir portas à criação de aplicações espaciais.

“Failure is an option here. If things are not failing, you are not innovating enough” – Elon Musk, CEO da SpaceX. 

Para as empresas lideradas por Elon Musk, não ter medo de arriscar e de falhar é tão natural como a inovação que “respiram”. A SpaceX é um excelente exemplo do que é o mindset de uma startup na abordagem a um projeto de elevado risco/elevada rentabilidade.
Musk quer tornar o Espaço mais acessível e…(surpresa, surpresa) lucrativo. Testar rápido e utilizar as melhores práticas da indústria automóvel para criar economias de escala é a sua “marca registada” para posicionar a SpaceX como um fabricante de constelações de satélites e fornecer Internet de banda larga ao mundo inteiro.

A empresa já foi capaz de colocar em órbita 10 (de 70) satélites da Iridium (líder mundial em comunicações móveis por voz e dados por satélite), sendo este um projeto que está a servir de “experimentação” para a criação, nos próximos 5 anos, da sua própria constelação com mais de 4 mil satélites. 

“Iridium NEXT is the most ambitious, innovative thing in space communications that is going to happen anytime this decade” – Elon Musk

Os primeiros 1.600 satélites visam fornecer acesso à Internet nos Estados Unidos e os restantes servirão para cobrir as restantes partes do mundo – podendo vir a fornecer diretamente o acesso ou através de outras empresas, como a Google (participou num investimento de mil milhões de dólares na SpaceX para a construção de satélites).

Qual a visão?

Empresas como a SpaceX e a Blue Origin revolucionaram a exploração espacial ao desenvolver foguetes reutilizáveis, que diminuem, drasticamente, os custos de novos lançamentos e de colocação de satélites (de baixo custo) em órbita.
O projeto da SpaceX tem o potencial de ser altamente rentável: segundo as projeções da empresa, as receitas provenientes desta iniciativa deverão atingir os 30 mil milhões de dólares em 2025 (seis vezes mais do que o negócio ligado aos rockets) e os lucros operacionais poderão superar os 20 mil milhões de dólares.

O negócio de produção de satélites é uma das soluções encontradas por Elon Musk para financiar a sua missão de colonizar Marte e fornecer Internet via satélite ao Planeta Vermelho.

“This [satellite production] is intended to be a significant amount of revenue and to help fund a city on Mars. (…) Looking at the long term, what’s needed to create a city on Mars? Well, one thing’s for sure – a lot of money. So we need things that will generate a lot of money.” – Elon Musk

Novos serviços no Espaço = criação de valor para as empresas

Os novos players (SpaceX, Blue Origin, Planet, etc.) que estão a conquistar o Espaço utilizam o design thinking, outras metodologias inspiradas por startups e tecnologias de outros setores, mantendo um espírito de “maker”. Captam informação no terreno e cada uma das versões de produtos é concebida com o objetivo de concretizar um Produto Mínimo Viável.

Uma vez que são os primeiros utilizadores dos seus próprios produtos, players como a SpaceX garantem que a infraestrutura que constroem é centrada no utilizador e não na tecnologia. E, com isto, abrem portas à próxima geração de empreendedores e à criação de aplicações espaciais. Criar um serviço B2B ou B2C tornar-se-á tão fácil como criar uma aplicação para smartphone, pois as infraestruturas orbitais (como satélites) serão adaptadas às necessidades das indústrias.

Estamos só na ponta do iceberg… 🙂

servicosespaco

Conheça mais pormenores sobre esta nova Era nos serviços e aplicações no Espaço, através do nosso estudo “A 2ª Revolução Espacial“, onde lhe explicamos tudo o que está a acontecer e lhe damos um “roteiro” para poder ir de boleia a Marte.

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  1. Porque é que a Apple está a investir em satélites? - SuperToast
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