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Condé Nast investe em e-commerce

supertoast-profile A Condé Nast está a alargar e diversificar o seu modelo de negócio, tornando-se num player global de e-commerce com um novo site dedicado ao segmento de luxo, depois de fazer vários investimentos em startups na área da moda.

supertoast-profile O grupo de Media está a apostar na personalização e em recomendações, com base em algoritmos de inteligência artificial, para mostrar aos utilizadores os conteúdos que lhes são relevantes.


Na nova realidade de globalização e digitalização, seja qual for a indústria, na Fabernovel acreditamos que vencerão os players que tiverem a maior capacidade de adaptação e rapidez de implementação de novas formas de gestão.

Condé Nast (detentora de marcas como a Vogue, Vanity Fair, GQ, Glamour e Wired) é um bom exemplo de como um grupo de media está a alargar e diversificar o seu modelo de negócio, apostando no e-commerce como nova fonte de receitas. A empresa relançou, há alguns meses, o site “Style.com“, transformando-o num site de e-commerce, depois de investir em startups como a Farfetch, Monoqi, Rent the Runway, ReneSim e Vestiaire Collective para aumentar o seu QI na área digital em particular no e-commerce focado no segmento de luxo.

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Fonte: Courtesy

O novo modelo de negócio da empresa assenta num marketplace online, onde os produtos de diferentes marcas estão disponíveis. Tendo formado uma equipa especialmente dedicada à área de inteligência artificial, a Condé Nast está a apostar em recomendações, com base em algoritmos, de forma a mostrar aos utilizadores os conteúdos que lhes são relevantes.

Através da audiência de quase 300 milhões de leitores da Vogue, GQ, etc. – a integração entre editorial e e-commerce é já uma realidade, através de parcerias com marcas emblemáticas no mundo da moda, estrelas em ascensão e novos designers. Os leitores podem, ainda, fazer encomendas através do scan de imagens da versão impressa das revistas para uma aplicação que permite a compra.

“We are working on a very long-term project. We are building something that needs to be a sustainable business for decades. We wanted to make sure that we’d launch with something that makes sense. It’s been a process” – Franck Zayan, presidente do Style.com in BoF

União entre tecnologia e especialidade humana

A Condé Nast está aliar tecnologia à especialidade humana para fazer recomendações aos utilizadores, recorrendo ao reconhecimento de imagens para identificar padrões, texturas e cores, bem como a uma equipa de produto especializada na área da moda, que define os requisitos, as regras adjacentes à marca, etc.

Três lições podem ser tiradas:

  • É importante manter os recursos humanos no processo de negócio;
  • As empresas podem utilizar a inteligência artificial para optimizar a produtividade e eficácia dos colaboradores;
  • Várias técnicas de machine learning podem ser utilizadas, em simultâneo, para identificar insights e acelerar a inovação.

À medida que a procura por serviços customizados e experiências digitais cresce, tornar-se relevante encontrar formas de potenciar serviços mais personalizados através de um equilíbrio entre a objetividade da tecnologia e a subjetividade humana, à semelhança do que faz a Stitch Fix, a título de exemplo.

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