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Uber tem o céu como ponto de partida…

  • A Uber está a reforçar a equipa do seu projeto de carros voadores, potenciando um aumento de poder no campo da engenharia.
  • A empresa está a concentrar recursos nos projetos que lhe permitem manter-se relevante no ecossistema da mobilidade.

Visionários como Travis Kalanick (fundador da Uber) não têm medo de arriscar e não hesitam em acabar com um projeto se este não os levar a lado nenhum, concentrando recursos naqueles que são capazes de cumprir com os objetivos que têm em mente.

A Uber tem colocado na sua agenda projetos promissores, como o desenvolvimento de carros voadores que vai, potencialmente, aumentar o seu poder no campo da engenharia. Um antigo engenheiro veterano da NASA  (o mesmo que desenvolveu o documento sobre a viabilidade de carros elétricos voadores que entusiasmou Larry Page da Google) é, agora, o novo diretor de engenharia de aviação da Uber que dará seguimento à iniciativa Uber Elevate.

uberflyingcar
Uber Elevate

A Uber poderá não estar interessada em construir carros autoguiados ou carros voadores, mas está a posicionar-se no sentido de se manter envolvida nestes ecossistemas, procurando ter um papel na alteração da regulamentação, na negociação com os fornecedores ou na criação de tecnologia para baterias, por exemplo.

Entre a ficção e a realidade

Ao contrário da Uber, que está a criar conhecimento in-house na área da mobilidade, Larry Page, fundador da Google, investiu pessoalmente em duas startups “secretas” que estão a desenvolver carros voadores, a Zee.Aereo e a Kitty Hawk (criada por Sebastian Thrun, fundador da Google X e considerado o “pai” dos carros autoguiados). À medida que a Alphabet (empresa mãe da Google) impõe alguma disciplina financeira, visionários como Page começam a investir a solo em projetos ‘moonshot’, sem ter de dar satisfações a outros accionistas ou ao mercado.

Também a Airbus está a levar muito a sério o seu projeto de carros voadores autoguiados Vahana, preparando-se para para iniciar testes no final deste ano. Mas não só, também a eVolo, a EHang e a Terrafugia estão a trabalhar em projetos semelhantes.

A verdade é que, algumas vezes, a realidade encontra-se coma a ficção científica. Talvez a visão da Uber, Larry Page e Airbus seja semelhante ao que vimos no filme “O quinto elemento” (1997). A diferença é que os carros serão autoguiados.

“A Google não é uma empresa convencional e não pretendemos sê-lo”, escreveu Larry Page, num documento dirigido aos acionistas, quando a empresa entrou em bolsa em 2004, no qual destacava que a Google nunca se focará na rentabilidade a curto-prazo.

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