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DESTAQUES GAFANOMICS® [07/JUL/2017]

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Por: Joachim Renaudin, analista de projetos na FABERNOVEL INNOVATE Paris

“Destaques GAFAnomics®” é uma compilação dos artigos mais importantes partilhados internamente pela equipa da FABERNOVEL. Encontrará nesta morning toast as últimas novidades da Network Economy. 

Feliz aniversário, iPhone

happy_birthday_iphone10 anos volvidos após o lançamento do primeiro iPhone, podemos concluir que o seu sucesso foi extraordinário a todos os níveis. Com mais de mil milhões de vendas, o iPhone é, sem sombra de dúvida, o produto com maior sucesso de todos os tempos. Mas este não é só um smartphone recordista em vendas, representa também a câmara, o leitor de música e o computador mais vendidos de sempre.

Este fenómeno de sucesso comercial fez da Apple a empresa com maior capitalização bolsista do mundo e, provavelmente, a maior “máquina” de capital da história empresarial.

Para além do sucesso a nível financeiro, o iPhone marcou o início de uma revolução para o mundo. Ao integrar a Appstore, o iPhone contribuiu consideravelmente para a revolução mobile e transformou a forma como acedemos a transportes, como fazemos compras em qualquer lugar e a qualquer momento ou como comunicamos com os nossos amigos. O que nos espera nos próximos 10 anos?

Nike passa a vender na Amazon

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A Nike vai passar a vender alguns dos seus produtos na Amazon. Nos últimos 10 anos, a maioria das grandes marcas recusou vender diretamente na Amazon, por receio de perder o contacto com os consumidores e de que a Amazon degradasse a imagem das suas marcas.

A Nike é a maior empresa de artigos desportivos do mundo e uma das marcas mais poderosas do planeta. Ao passo que a Amazon tornou-se tão poderosa que poucos resistem em colocar os seus produtos à venda nesta plataforma.

Porque é que a Nike tomou agora esta decisão? Porque os seus produtos já estavam à venda na Amazon através de retalhistas terceiros. Na verdade, a Nike já era a marca mais vendida na Amazon!.

Contudo, a marca desportiva impôs uma condição: que a Amazon se visse livre de todos estes retalhistas. Com isto, a Nike estreita o controlo sob a imagem da sua marca e expande estratégias mais diretas ao consumidor. E quanto à Amazon? Bom, como é que podemos ser a “loja onde se pode comprar tudo” se não vendermos os produtos da Nike?

Facebook não pára de crescer

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O Facebook ultrapassou os 2 mil milhões de utilizadores ativos por mês. Alguns poderão dizer que só se trata de um número ou justificá-lo com o facto de ser gratuita a adesão ao Facebook. Mas, na verdade, só existem duas plataformas que possuem este número de utilizadores e o Facebook é uma delas (juntamente com o sistema operativo Android).

Na economia digital, o que importa é o contacto com o consumidor e a dimensão da nossa rede. As empresas que impulsionam os seus negócios com base no efeito de rede, como o Facebook, podem tirar partido da enorme escala das suas redes para se proteger da concorrência (1) ou para entrar em qualquer mercado (2):

  1. Quando o Facebook copia as funcionalidades do Snapchat para as suas plataformas (Messenger, Instagram ou app-mãe) consegue abrandar o crescimento do Snapchat numa questão de semanas porque os seus utilizadores mudam-se para o Facebook.
  2. O Facebook impulsiona a sua base de utilizadores para “engolir” a TV. Os publishers são atraídos pelo alcance infinito da plataforma e começam a transmitir conteúdos. A Fox Sports, por exemplo, anunciou recentemente que vai transmitir a Champion’s League no Facebook.


Uber completou 5 mil milhões de viagens

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A Uber completou 5 mil milhões de viagens, desde 2010. As últimas 150, iniciadas em simultâneo e que permitiram atingir este número, ocorreram em 24 países, incluindo em mercados em desenvolvimento como a Indonésia e a Colombia, nos quais a empresa tem concentrado esforços de crescimento.

Das 5 mil milhões de viagens, 3 mil milhões ocorreram em menos de um ano, o que mostra que a Uber continua a crescer exponencialmente apesar dos escândalos recentes e da saída do seu fundador, Travis Kalanick, que abandonou o cargo de CEO.

Parece que o problema da Uber restringe-se às manchetes de que tem sido protagonista e ao mercado dos Estados Unidos. Os utilizadores estão mais preocupados com os preços reduzidos e em conseguir um “uber” através de um clique.