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DESTAQUES GAFANOMICS® [15/SET/2017]

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Por: Joachim Renaudin, analista de projetos na FABERNOVEL INNOVATE Paris

“Destaques GAFAnomics®” é uma compilação dos artigos mais importantes partilhados internamente pela equipa da FABERNOVEL.

 

Tesla ajuda clientes a escapar ao furacão Irma

software-updates-teslaA Tesla anunciou um update de software, de última hora, na Flórida, que aumentou a autonomia das baterias para ajudar os proprietários de automóveis Tesla a escapar ao furacão Irma. Todos os Tesla possuem baterias de 75Kwh, mas algumas estão, propositadamente, limitadas a 60Kwh e, nestes casos, a solicitação da extensão da autonomia tem um custo de 5000 dólares.

O update permitiu à Tesla desbloquear o limite das baterias e garantir a segurança dos utilizadores. Esta foi uma iniciativa inteligente por parte da fabricante de automóveis, que teve uma grande cobertura por parte da imprensa. Mas também destaca uma das características chave da Tesla: os seus veículos são mais do que elétricos, possuem software que permite fazer updates às suas funcionalidades e, mais importante,  recolher dados de navegação, após os carros saírem da fábrica.

A Tesla é um grande exemplo de como empresas altamente industriais podem explorar o software para se tornarem empresas em tempo real

Europa avança nos impostos aos GAFA

EU-impostosA Europa decidiu abordar a questão dos impostos às operações das gigantes tecnológicas no Velho Continente. Hoje, a cobrança de impostos a estas empresas está diretamente relacionada com a localização das suas sedes. Contudo, a economia digital permite que estas empresas gerem receitas em vários países sem deixar um rasto físico, antes de transferirem as receitas para países com uma carga tributária mais baixa e onde estão sediadas (como, por exemplo, a Irlanda).

Os tempos estão mudar. A Europa está a ponderar ligar o domicílio destas empresas não só à sua “pegada” física como também à digital (número de utilizadores, volume de dados, receitas em publicidade digital) de forma a cobrar impostos sob o valor onde este é criado.

Ao alterar o quadro legal, a União Europeia vai finalmente ser capaz de assegurar que é aplicada uma carga fiscal adequada à Google, Apple ou Facebook com base nas receitas que geram na Europa. Bem como reconhecer o facto de que na economia digital os principais motores das receitas são a base de utilizadores e o volume de dados, e não o número de colaboradores ou dimensão de propriedades.

Cidades americanas competem por novo campus da Amazon

amazon-hq2Esperando criar mais de 50 mil postos de trabalho diretos e milhares de milhões em investimento, a Amazon prepara-se para construir uma “segunda sede”, com proporções gigantescas, nos Estados Unidos. A gigante de e-commerce lançou um pedido público para apresentação de propostas por parte de cidades dispostas a albergar a sua nova sede… em troca de um alívio significativo na carga fiscal.

As propostas dizem-nos mais sobre o futuro das cidades norte-americanas do que a própria Amazon. De acordo com um artigo da HBR, a lista de critérios imposta pela Amazon define os novos standards que as cidades devem respeitar se querem fazer parte da emergente economia digital:

  • Capacidade de produzir talento técnico qualificado
  • Acesso a mercados a nível global através de uma infraestrutura moderna: aeroporto, logística, rede
  • Placemaking conectado e sustentável: transportes energicamente eficientes
  • Cultura e diversidade: instituições de ensino de qualidade e diversidade populacional

O seu automóvel autoguiado será americano?

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Fonte: IDEO

O Congresso dos EUA aprovou uma lei para acelerar o desenvolvimento de veículos autoguiados. A lei permite ao governo federal isentar os fabricantes da atual regulamentação e standards de segurança impostos aos carros tradicionais. A diversidade de leis ligadas à segurança em diferentes Estados norte-americanos aumenta a dificuldade para os fabricantes de construir e testar carros autoguiados.

Na Europa, a Alemanha implementou algumas leis para simplificar o desenvolvimento deste tipo de veículos, no entanto não foi adotada nenhuma diretiva pela União Europeia.

Os fabricantes de automóveis norte-americanos e as gigantes tecnológicas estão a liderar a corrida para a construção de carros autónomos. Os fabricantes europeus também estão a fazer avultados investimentos em tecnologia com o mesmo objetivo, mas não vão estar em pé de igualdade para concorrer se a União Europeia não alterar o seu quadro legal.

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