O Netflix e a Amazon Prime Video têm feito investimentos de centenas de milhões na produção de conteúdos originais – o que já lhes valeu até a conquista de…Óscares (!). O digital abriu portas à criação de novas formas de contacto com os utilizadores que estão agora a ser introduzidas ao nível dos conteúdos de vídeo, tornando-os mais interativos e com semelhanças a um jogo.
O Netflix está já trabalhar numa nova tecnologia que permite aos subscritores ter um papel ativo no desenrolar do filme ou da série. Ou seja, tomar decisões em momentos-chave do enredo e controlar o destino dos personagens. O primeiro teste à receptividade dos subscritores será feito, este ano, através de um programa para crianças.
Once you have got interactivity you can try anything – Reed Hastings, CEO do Netflix
Esta é uma forma de criar maior envolvimento e de captar mais dados sobre os utilizadores, com base nas opções que tomam ao longo da história, uma vez que é através da monitorização dos comportamentos e de algoritmos poderosos que a empresa tem vindo a construir um perfil único de cada um dos seus 93 milhões de utilizadores.
O Netflix não é, no entanto, o primeiro player a apostar neste tipo de conteúdos interativos. O Late Shift (produzido pela &Söhne e CtrlMovie e dirigido por Tobias Weber) assenta num formato pioneiro e inovador, sendo o primeiro filme interativo a permitir que o espectador tenha influência direta na história. É este quem toma decisões pelo protagonista, em tempo real e em poucos segundos, através da App (Apple TV, iPhone e iPad) e permite mais de 180 decisões a tomar, que geram sete finais possíveis.
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