Apple: Resultados do melhor trimestre de sempre

As acções da Apple estiveram desde meados de Junho com uma tendência de descida, e as recentes notícias sobre os “problemas” da antena no iPhone 4 assustaram o investidores que provocou uma descida até aos 245 dólares na segunda-feira. Hoje, recuperaram para os 251,89 dólares (+ 2,56%), por acção na expectativa de bons resultados.

Desde 2006 que a Apple surpreende consecutivamente todos os trimestres superando as expectativas, o último trimestre não foi excepção e os resultados apresentados foram os melhores de sempre apresentados pela Apple confirmando a elevada capacidade operacional demonstrando uma performance e invejável na de criação de novos produtos e no domínio de vários mercados em que actua onde constrói “Portagens na Ponte” e “Monopólios de Consumidor”

Análise de resultados no trimestre (Q3 Homólogo)
– 2010 Vs 2009
Dólares
2010 (Junho)
2009 (Junho)
Variação
Receitas (Mil Milhões)
15.700
9.734
+ 61,29%
Lucro (Mil Milhões)
3.253
1.828
+ 77,95%
Lucro por Acção
3,51
2,01
+74,63%
Análise de resultados no trimestre Q 3 Real Vs Estimativas
Dólares
2010
2010 (Estimativa)
Variação
Receitas (Mil Milhões)
15.700
14.750
+ 6,44%
Lucro por Acção
3,51
3,11
+12,86%
Acumulado do ano (Nove Meses – homólogo) –
2010 Vs 2009
Dólares
2010
2009
Variação
Receitas (Mil Milhões)
44.882
30.698
+46,2%
Lucro (Mil Milhões)
9.705
5.703
+ 70,17%
Lucro por Acção
10,51
6,3
+66,83%

Esta é a evolução das receitas da Apple por cada um dos produtos e serviços. O iPad é já a terceira maior fonte de receitas da Apple, ultrapassando o iPod.
Destaque também para as receitas de Mac (iMac e Macbook).

 

Fonte: Business Insider

 

Consulte os resultados e ouça a conferência de imprensa de apresentação dos resultados – Clique Aqui

 

Nuno Ribeiro

Managing Partner da agência de inovação Instinct. Foi Portugal General Manager da agência de inovação FABERNOVEL (2012 a 2022), diretor da unidade de negócio multimédia do grupo Global Media (2008 a 2012), diretor da unidade de negócios de Internet do grupo Cofina Media (1999 a 2008) e consultor do secretário de Estado da Comunicação Social para a área digital (1997 a 2002). Em paralelo com a atividade profissional foi docente, coordenador de programas executivos e pós-graduações nas Universidades: Católica-Lisbon, Europeia, ISEG e Lusófona (2001 a 2016). Colaborou com artigos de opinião e comentador, sobre temas de inovação, transformação digital e nova economia nos media: Visão, Diário de Notícias, Meios & Publicidade e Económico TV. 
Autor do livro Gerir na Era Digital (2011). É licenciado em Economia pela Católica-Lisbon, onde também concluiu o curso avançado Gestão de empresas tecnológicas e uma pós-graduação em Media e Entretenimento.

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