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Amazon: disrupção da farmácia a caminho?

  • A Amazon conseguiu licenças para a distribuição de medicamentos nos Estados Unidos.
  • A gigante de e-commerce tem diversas vantagens competitivas que pode aproveitar se entrar na distribuição de produtos farmacêuticos e medicamentos.

A Amazon conseguiu licenças para a distribuição de medicamentos em vários Estados dos Estados Unidos, pondo em xeque empresas tradicionais como a CVS, Walgreens e Walmart. Estará para breve a disrupção no retalho de produtos farmacêuticos?

O que é certo é que a gigante de e-commerce tem várias vantagens. A Amazon criou uma operação de logística gigantesca que lhe permite tornar-se, facilmente, num distribuidor de medicamentos e eliminar intermediários. Além disso, incluir este serviço permite-lhe acrescentar valor ao programa de fidelização Amazon Prime, que já inclui a distribuição de muitos dos produtos adquiridos em farmácias (beleza, higiene…).

Tal como já faz com outros produtos domésticos, a Amazon pode também tornar mais fluída a experiência de re-encomenda de medicamentos, incluindo por voz, através da assistente virtual Alexa.

O fator preço pode ser outra vantagem, nomeadamente no mercado de genéricos, onde pode vir a atrair pacientes sem seguros ou com planos com franquia de montante elevado, captando quota de mercado. E para escalar este negócio pode vir a criar parcerias com seguradoras, por exemplo.
Com a compra da Whole Foods, a pegada física da Amazon expandiu-se consideravelmente e este também pode ser um local para colocar farmácias ou pontos de recolha de medicamentos? Ou poderão ser criadas parcerias com farmácias locais independentes para se tornarem pontos de recolha de medicamentos encomendados online?
As respostas a estas questões só saberemos dentro de alguns meses… e estamos habituados que a Amazon nos surpreenda com mais uma abordagem disruptiva.