
Apple: A maior empresa do mundo
Era uma vez, uma empresa que estava prestes a falir há 15 anos e que hoje é a maior empresa do mundo.
Esta é a forma mais resumida a história de uma das empresas que mais mudaram e influenciaram o mundo.
A Apple já é e será um dos casos de estudo mais interessantes das escolas de gestão e o seu fundador Steve Jobs, que depois de sair da empresa em 1984, regressou no final de 1996 e conseguiu salvar a Apple da falência e reposicionar a empresa de forma singular, sob o slogan “Think Different”.
Ontem, a capitalização bolsista da Apple ultrapassou petrolífera Exxon Mobil, que teve uma descida violenta das suas cotações, fruto da agitação que se vive nas praças financeiras e da desvalorização do petróleo.
Assim, a Apple (NASDAQ:AAPL) fechou a sessão de ontem com o valor de mercado de 337,17 mil milhões de dólares e a Exxon Mobil (NYSE:XOM) de 330,77 mil milhões de dólares.
Apple has closed the day as the most valuable public company in the world knocking off Exxon Mobil. It’s an incredible feat considering Apple was a broken company 15 years ago. In the world of technology, which evolves so rapidly, only a handful of companies have been able to reverse course and find new life. Apple’s rise to the top happened rather suddenly. Just a year ago it passed Microsoft to become the biggest company in tech. At the start of the year it was still $75 billion behind Exxon. Today it’s $6 billion ahead. But, a market crash coupled with Apple’s astounding earnings performance have vaulted it to the top of the heap.
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Viva Nuno,
Muito Obrigada por escrever, e partilhar, este excelente post.
Na verdade, a Apple tem acesso à mesma tecnologia, recursos humanos e mercado que qualquer outra empresa.
A diferença está no WHY, tal como referi em:
http://www.mariaspinola.com/galinha-morta/vender-galinha-morta/
E porque o WHY da Apple é genuíno, podemos encontrá-lo, até, na página de recrutamento da Apple:
http://www.apple.com/jobs/us/welcome.html
Muito Obrigada,
Maria Spínola
“Fix the bad high-tech content”
http://www.mariaspinola.com
P.S. A Zappos é outra empresa com um WHY muito forte. Qual é o WHY da vossa empresa?
A Apple reinventou o negócio das telecomunicações/media. Mais do que olhar para a concorrência, a Apple olhou para dentro e analisando as suas principais valências e vantagens competitivas criou necessidades reformulando a oferta em carteira. Mais do que colmatar necessidades e Apple criou necessidades onde os concorrentes levam bastante tempo a entrar num segmento novo. Mais do que concorrer a Apple criou um novo mercado.
Como diz, e bem, a Apple é já um case study nas escolas de gestão. Qual a lição principal a retirar, na minha perspectiva, do ressurgimento da Apple após o regresso do seu fundador, Steve Jobs? A de que, para além de todas as outras valências da gestão, conta de forma decisiva a compreensão e o gosto pelo produto/sector/área em que se actua. Jobs recuperou a Apple em larga medida porque, para além de ser um inventor/gestor/inovador de génio, estava comprometido de forma quase filial com o seu “baby”, a Apple, da qual foi despedido em 1984 depois de várias traições internas. Só Jobs sabia (e talvez ainda hoje só ele saiba) qual a missão e a verdadeira raison d’être desta companhia, pensamento que dá origem, como resultado, a produtos tecnológicos que, em muitos aspectos, são desvios radicais do que o mercado tradicionalmente oferece. João Bernardino
A Apple é um caso fantástico de excelente Branding!
Uma marca que se tornou um culto, uma verdadeira Love Brand, com uma visão poderosa, uma narrativa clara e consistente, emocionalmente envolvente, repleta de simbolos e apelo sensorial.
Os seus produtos e a própria imagem da Marca posicionam-se pela inovação, originalidade, exclusividade, são status simbols, produtos que satisfazem as necessidades de pertença, de prestígio e status – porque estas quer queiramos ou não continuam a ser as principais motivações de consumo.