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DESTAQUES GAFANOMICS® [24/NOV/2017]

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06-PATRICIA-CIRCULAR

Por Patrícia Silva, Gestora de Comunicação e Marketing na FABERNOVEL INNOVATE Lisboa

“Destaques GAFAnomics®” é uma compilação dos artigos mais importantes partilhados internamente pela equipa da FABERNOVEL.

Amazon e Facebook querem direitos da Liga Espanhola de futebol

amazon-fb-la-ligaAo que tudo indica, Amazon e Facebook vão entrar na corrida pela aquisição dos direitos de transmissão de jogos de futebol da Liga Espanhola, a partir da temporada 2019/2020.

Os eventos desportivos são conteúdos particularmente atrativos para estas empresas e nos quais têm feito um grande investimento. A Amazon comprou direitos de transmissão de torneios de ténis e de rugby profissional; enquanto o Facebook tem adquirido direitos de jogos de Basquetebol, Futebol Americano, Futebol e desportos de nicho como Crossfit e Surf.

A Amazon e o Facebook querem tornar-se one-stop-shops para tudo o que se queira ver na TV. Por isso, são uma verdadeira ameaça para os players tradicionais de TV, que têm nos conteúdos de desporto uma grande fonte de audiência e receita.

Tesla gasta 8 mil dólares por minuto

musk-roadsterNos últimos 12 meses, a Tesla gastou cerca de 8 mil dólares por minuto, o que significa que, a este ritmo e se não gerasse receita, ficaria sem tesouraria em Agosto.

No entanto, as ações subiram quase 3% para os 317,81 dólares e a empresa tem uma capitalização bolsista de 53 mil milhões de dólares. Porquê? O ponto em comum entre os investidores da Tesla é que acreditam que a médio-longo prazo os resultados financeiros da empresa vão ser positivos, devido à capacidade de massificar a venda de automóveis.

Como tem vindo a fazer desde sempre com outros modelos, Musk está a pedir aos clientes que paguem antecipadamente milhares de dólares para reservar o novo camião Semi e o novo Roadster, que só vão ser produzidos em 2019 e 2020, respetivamente. Ao mostrar só o “MVP – Minimum Viable Product”, antes do produto final, Elon Musk posiciona, de forma inteligente, a Tesla como uma empresa que está em permanente inovação e potencia a venda de outros modelos.

Uber esconde acesso a dados de milhões de clientes

uber-hackersA Uber admitiu que hackers tiveram acesso a dados pessoais de 50 milhões de clientes e 7 milhões de condutores, incluindo nomes, emails e números de telefone. O incidente deu-se em 2016 e a empresa pagou 100 mil dólares pelo silêncio dos hackers e para que estes apagassem os dados.

A Uber tem atravessado vários escândalos, mas este pode ser mais grave do que outros?  Dada a natureza dos dados que recolhe (histórico detalhado de deslocações dos clientes, incluindo a localização das suas habitações e onde se encontravam a determinada altura), a vulnerabilidade da empresa a ataques informáticos pode quebrar a relação de confiança com os clientes.

A proteção de dados é um dos temas que mais levanta preocupações e a confiança e transparência têm sido argumentos chave utilizados pelas empresas da nova economia para concorrer com os players “tradicionais”. Teremos de esperar para ver como a Uber irá gerir mais este escândalo…

Apple adquire startup de realidade misturada

totem_vrvanaA Apple adquiriu a Vrvana, uma startup conhecida pelo desenvolvimento de um dispositivo de realidade misturada, por 30 milhões de dólares. A compra vem reforçar os rumores de que Apple está a trabalhar num novo dispositivo de realidade aumentada que será o sucessor do iPhone, em 2020. O novo dispositivo deverá ter um display e sistema operativo próprios e um novo chip.

Outras compras anteriores, da SMI, Flyby Media, Metaio, Emotient e Faceshift, mostram que a empresa está também a captar o know-how necessário para o desenvolvimento da tecnologia por detrás deste hardware.

A Apple já provou que não é preciso ser o primeiro a avançar para liderar no mercado e, muitas vezes, adota uma postura de espectador para avançar somente quando o mercado estiver pronto para receber a tecnologia. Enquanto outras empresas estão a lançar produtos nos segmentos das realidades virtual e aumentada, estará a gigante liderada por Tim Cook a preparar-se para fornecer uma melhor alternativa? É muito provável que sim.