
Congresso americano questiona líderes do Facebook, Google e Twitter
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Congresso americano questiona líderes do Facebook, Google e Twitter
O congresso americano continua a exigir explicações aos líderes das tecnológicas. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, Sundar Pichai, CEO do Google, e Jack Dorsey, CEO do Twitter, foram questionados, durante quase 4 horas, sobre a forma como gerem os conteúdos e como estes são partilhados nas plataformas digitais, sobretudo os de cariz político, e de como estão a combater a desinformação e os discursos de ódio.
Em causa está a legislação que isenta estas plataformas em relação aos conteúdos que são partilhados pelos utilizadores e que lhes dá a liberdade para censurar os conteúdos, se assim o entenderem.
Em véspera de eleições nos EUA, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, foi questionado sobre o facto de o Twitter ter bloqueado a opção de partilha de tweet relativo a um artigo do New York Post sobre as ligações do filho do candidato democrata Joe Biden a uma empresa ucraniana. Ou de ainda ter censurado vários tweets de Donald Trump, mas de não ter censurado, por exemplo, um tweet de um membro do governo chinês a acusar os EUA de causar a pandemia.
Senador Ted Cruz questiona o CEO do Twitter Jack Dorsey
Com estes argumentos, os senadores pretendem uma maior responsabilização destas empresas, acusando-as de ser uma ameaça à liberdade de expressão e a eleições livres.
Os três CEOs defendem que a atual lei garante a liberdade de expressão na Internet, sendo que para o CEO da Google, Sundar Pichai, esta lei é fundamental para assegurar a liderança dos EUA no setor tecnológico.
Mark Zuckerberg do Facebook foi quem mostrou maior abertura a uma reforma legislativa, e sugeriu uma maior transparência em relação às decisões de moderação de conteúdos.
Receita da Alphabet/Google cresce 14%
A receita do 3º trimestre da Alphabet cresceu 14% comparado com o trimestre homólogo. A holding que integra a Google apresentou receitas de 46,17 mil milhões de dólares e um lucro de 11,2 mil milhões de dólares, o que representa um crescimento de 59%.
A receita de publicidade da Google cresceu perto de 10% para 37,1 mil milhões de dólares, com a publicidade no motor de busca a crescer 6,5% para 26,3 mil milhões de dólares e a do YouTube a crescer 32% para 5,4 mil milhões de dólares.
Outro valor a destacar é o crescimento 44,5% da Google Cloud para uma receita de 3,44 mil milhões de dólares.
Apple com crescimento sustentado nos serviços
A Apple apresentou uma receita de 64,7 mil milhões de dólares e um lucro de 12,67 mil milhões de dólares, no terceiro trimestre de 2020.
A receita do iPhone atingiu os 26,4 mil milhões de dólares, que representa uma quebra de 21% em relação ao ano passado.
A grande ausência nestas contas são as primeiras vendas do novo iPhone 12. Tipicamente, os novos iPhones são apresentados em setembro, mas este ano o lançamento aconteceu em outubro.
A destacar pela positiva o crescimento da receita dos serviços para os 14,5 mil milhões de dólares, ou seja um crescimento de mais de mil milhões face ao trimestre anterior.
O terceiro trimestre marca o final do ano fiscal da Apple, com a empresa a apresentar uma receita acumulada anual de 274 mil milhões de dólares, ou seja, mais do que o Produto Interno Bruto de Portugal que, em 2019, foi de 212 mil milhões de euros.
Como já vem sendo hábito, a Apple não divulgou projeções para este trimestre.
Receita de publicidade do Facebook cresce 22%
A receita do Facebook cresceu 22% no terceiro trimestre de 2020 para os 21,5 mil milhões de dólares, superando as expectativas.
O resultado líquido do trimestre foi de 7,8 mil milhões de dólares, um aumento de 29% face ao ano anterior.
Esta subida das receitas confirma a tendência na concentração dos investimentos publicitários nos players digitais e, em particular, nos media sociais.
A base de utilizadores ativos diários cresceu 12% face ao homólogo para 1,82 mil milhões de utilizadores, apesar de um declínio nos Estados Unidos e no Canadá.
Lucro da Amazon triplica
O lucro da Amazon triplicou no terceiro trimestre deste ano para 6,3 mil milhões de dólares e a receita cresceu 37%, face ao trimestre homólogo, para 96,15 mil milhões de dólares.
A Amazon continua a ser uma das empresas que mais tem beneficiado com as alterações sociais provocadas pela pandemia, tanto no e-commerce, como nas soluções cloud.
A pandemia provocou também um aumento dos custos operacionais da Amazon com mais 4 mil milhões de dólares adicionais, ou seja, o dobro do que iniciamente tinha estimado.
Por outro lado, a Amazon é das empresas que mais tem aumentado o número de novos colaboradores numa altura de recessão económica, com Jeff Bezos a afirmar estar orgulhoso pela criação de mais de 400 mil postos de trabalho este ano.
Novo modelo económico em rede, inspirado pelos GAFA – Google, Apple, Facebook e Amazon – que integra Unicórnios (startups com valorização acima de mil milhões de dólares), gigantes chineses de tecnologia e todas as empresas que mudam as nossas vidas através da tecnologia e inovação.
Outros acrónimos de empresas que seguem estratégias GAFAnomics®:
NATU – Netflix, AirBnB, Tesla e UBER
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