• A Re-Fresh Global permite transformar vestuário em materiais para perfumes, calçado e mobiliário, através de um processo de biotecnologia já patenteado.
  • Esta inovação pode ser particularmente relevante para travar o impacto da industria têxtil no ambiente.

Na era da fast-fashion, mais de 80 mil milhões de peças de vestuário são produzidas todos os anos e a maioria não é reciclada, o que tem um grande impacto para o ambiente. Para responder a este desafio, a startup israelita Re-Fresh Global permite transformar vestuário em perfumes, calçado e mobiliário, tudo isto através de um processo de biotecnologia já patenteado.

O processo é simples: a startup recebe na sua fábrica grandes quantidades de vestuário que são divididos por cor e por material, para depois serem transformados em materiais biodegradáveis.

Entre estes materiais está o bioetanol, utilizado em fragrâncias, em produtos farmacêuticos ou em biocombustível, e a nanocelulose, que pode ser utilizada em sapatos, embalagens ou em revestimentos.

O processo da Re-Fresh permite também a criação de novas fibras que podem ser utilizadas para mobiliário, como sofás ou estofos de automóveis.

Com um modelo B2B, a startup já tem uma série de parceiras com marcas como a Carmel Frenkel e a Meavo.

Esta inovação pode ser particularmente relevante para travar o impacto da industria têxtil no ambiente, que utiliza 98 milhões de toneladas por ano de recursos não renováveis, como petróleo, fertilizantes e produtos químicos.