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Neuroverse lê atividade cerebral para apoiar diagnósticos

  • A Neuroverse criou um dispositivo que é colocado na testa para ler a atividade do cérebro.
  • O BrainStation pode ser levado para casa pelos pacientes para antecipar, por exemplo, episódios de enxaqueca ou perceber a resposta a medicamentos. 


Fundada pelos portugueses Ricardo Gil da Costa e Marco Lopes, a empresa de neurotecnologia Neuroverse desenvolveu um pequeno wearable que apoia hospitais e clínicas na monitorização de doentes.

Colocado na testa, o dispositivo lê a atividade do cérebro para antecipar, por exemplo, episódios de enxaqueca antes de surgirem sintomas ou perceber a resposta dos doentes a medicamentos.

O BrainStation, assim batizado, pode ser prescrito pelos médicos e levado pelos doentes para casa para uma monitorização em contínuo. Os dados recolhidos são apresentados na aplicação que está conectada ao dispositivo.

Com um modelo B2B2C, a Neuroverse tem como parceiros hospitais e clínicas, incluindo o centro hospitalar da Universidade de San Diego, na Califórnia onde estão a ser realizados testes.

A Neuroverse já submeteu um pedido à entidade reguladora nos Estados Unidos, a FDA, para que este wearable seja reconhecido como um dispositivo médico que pode ser utilizado em ambiente clínico.

O BrainStation foi criado para uma utilização diária e pode também ser utilizado quer seja para a monitorização da performance desportiva, para monitorizar sessões de mindfulness ou para a monitorização da qualidade do sono.

Desde que foi fundada, esta empresa de neurotecnologia já captou 7 milhões de dólares em investimento.