
DESTAQUES GAFANOMICS® [12/MAI/2017]
Por: Joachim Renaudin, analista de projetos na FABERNOVEL INNOVATE Paris
“Destaques GAFAnomics®” é uma compilação dos artigos mais importantes partilhados internamente pela equipa da FABERNOVEL. Aqui, encontrará a sua “torrada de inovação” sobre as últimas novidades da Network Economy.
Google, Apple, Amazon… Porque é que as marcas mais poderosas são empresas tecnológicas?
A Brandirectory publicou o ranking das 500 marcas mais influentes e valiosas do mundo. A Google está agora à frente da Apple e é a marca mais valiosa do mundo. Facebook e Amazon foram as marcas com maior crescimento no top 50.
Porque é que as empresas tecnológicas se tornaram nas marcas mais poderosas do mundo, ultrapassando a Coca Cola & co? Têm um enorme valor enquanto marca porque fazem parte das nossas vidas diariamente, mais até do que os produtos tradicionais. São pontos de entrada para tudo o que fazemos online, ajudam-nos a conectar à Internet, procurar por informações sobre produtos, a conectarmos-nos com amigos ou comprar online.
App Citymapper lança autocarros conectados
A Citymapper é uma App que sugere aos seus utilizadores os melhores itinerários em deslocações dentro das cidades. Ou seja, até então, um puro player de software. No entanto, a empresa acaba de lançar o seu próprio autocarro em Londres, com o objetivo de reinventar a experiência nos transportes: todos os assentos têm portas USB e estão integrados sensores para detetar o número de passageiros, uma informação que pode tornar-se chave para a operação da infraestrutura de uma smart city.
Este lançamento é mais um exemplo de como os players de software, como empresas de ride-hailing, estão, cada vez mais, a colaborar com as cidades no sentido de as apoiar na construção e operação de uma infraestrutura optimizada. A Uber criou parcerias com cidades, visando fornecer dados relativos ao tráfego e congestionamento; e empresas de e-taxi suportam-se em dados de GPS para melhorar o estado das vias em países em desenvolvimento … e por aí fora!
Apple quebra próprio recorde de empresa com maior capitalização bolsista
A Apple ultrapassou os 800 mil milhões de dólares de capitalização bolsista, quebrando o seu próprio recorde de empresa mais valiosa do mundo. Depois da estagnação das vendas do iPhone, no ano passado, a Apple está a focar-se noutros produtos e serviços.
A Appstore está no centro da sua estratégia de crescimento, tendo crescido mais de 40% no ano passado: “os serviços estão a tornar-se numa grande parte do nosso negócio e esperamos que as receitas atinjam, este ano, a dimensão de uma empresa Fortune 100“, comentou Tim Cook.
Para “construir” os serviços, a Apple depende em grande medida da sua comunidade de programadores, pelo que o cerne da estratégia de crescimento da empresa passa por melhorar a relação que tem com os seus 13 milhões de programadores de software, que criam as Apps e os serviços para os utilizadores da Apple.
Amazon continua a lançar novos dispositivos Echo
Depois do lançamento do Echo Look, uma câmara controlada por voz que ajuda a escolher a indumentária, a Amazon anunciou uma nova versão do Echo: o “Echo Show”. O dispositivo é maior do que o Echo tradicional, uma vez que possui um grande ecrã.
Com isto, a Amazon ambiciona colocar a Alexa, a sua assistente virtual, em todas as divisões de uma habitação, de forma a criar um ponto de contacto direto com os utilizadores e dispensar a necessidade de interação com os rivais Google ou Apple. Se a estratégia global for ter um cavalo de Tróia nas casas, a natureza do dispositivo é relevante. O Echo Show resolve um dos grandes problemas com as assistentes virtuais: o facto de possuir um ecrã permitirá à Alexa mostrar mais facilmente resultados do que conseguiria só por voz. É muito mais rápido apresentar recomendações de música ou filmes num ecrã do que através de interação por voz.