• A RetinAI criou uma plataforma de gestão de dados que permite aos hospitais e clínicas transferir facilmente um grande volume de imagens médicas, recolhidas em exames, através de diferentes plataformas e dispositivos.
  • Através de inteligência artificial, a plataforma analisa os dados e apoia o diagnóstico de doenças como degenerescência macular, retinopatia diabética e glaucoma. 

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Fundada em 2016 por três jovens estudantes da Universidade de Berna, na Suíça, Sandro De Zanet, Stefanos Apostolopoulos e Carlos Ciller, a RetinAI desenvolveu um software que apoia os médicos oftalmologistas na prevenção e deteção de doenças. Dirigida a hospitais e clínicas, a solução nasceu com base no facto de que três quartos dos casos de cegueira em todo mundo podem ser evitados com um diagnóstico precoce.

O principal produto da RetinAI é a Discovery: esta plataforma de gestão de dados permite aos hospitais transferir facilmente um grande volume de imagens médicas, recolhidas em exames, através de diferentes plataformas e dispositivos.

Através de inteligência artificial, a plataforma analisa os dados e apoia o diagnóstico de doenças como degenerescência macular, retinopatia diabética e glaucoma. 

Este software permite aos médicos traçar um diagnóstico precoce, que pode ser decisivo para melhorar os resultados e que pode vir também a ser relevante na deteção de outras doenças que se podem manifestar nos olhos, como é o caso do Alzheimer e do Parkinson.

A solução da RetinAI apoia também a investigação clínica e é utilizada por empresas farmacêuticas, sobretudo em ensaios clínicos em grande escala. Um dos parceiros da startup é a farmacêutica suíça Novartis. 

A RetinAI está também a trabalhar em soluções de diagnóstico remoto, incluindo uma solução em que os pacientes podem ligar um dispositivo médico à câmara do smartphone para tirar uma fotografia e partilhá-la com o oftalmologista.

Desde que foi fundada em 2016, a startup já captou 2,8 milhões de dólares.

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