
Fujifilm prevê aparecimento da doença de Alzheimer
- Um algoritmo da Fujifilm permite prever o aparecimento da doença de Alzheimer, com uma antecedência de dois anos.
- Destinada sobretudo a doentes que apresentam um défice cognitivo ligeiro, o algoritmo faz a análise com base em ressonâncias magnéticas.
Mais conhecida pelas máquinas fotográficas e equipamentos de eletrónica, a Fujifilm está também a dar cartas na saúde. Um algoritmo de inteligência artificial desenvolvido por esta empresa japonesa vai permitir aos médicos prever o aparecimento da doença de Alzheimer em doentes, com uma antecedência de dois anos.
Destinada sobretudo a doentes que apresentam um défice cognitivo ligeiro, o algoritmo faz a análise com base em ressonâncias magnéticas para apresentar um resultado final. A análise incide em regiões do cérebro que permitem indicar o início da doença de Alzheimer.
Construída com base na tecnologia de reconhecimento de imagem da Fujifilm, esta ferramenta de diagnóstico já comprovou a sua eficácia. Os primeiros ensaios clínicos, com pacientes nos Estados Unidos e no Japão, apontaram para um precisão de 88% no diagnóstico.
Esta aposta na medicina preventiva pode ser relevante para travar o progresso do Alzheimer e permitir avaliar a resposta aos tratamentos de pacientes que têm uma real propensão para desenvolver a doença.
Em parceria com o Centro de Neurologia e Psiquiatria do Japão, o objetivo da Fujifilm é que este método de diagnóstico possa também estender-se a outras doenças neurodegenerativas.
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