Skip links

A inovação é o segredo do negócio

Excesso de confiança, auto-ilusão… são vários os motivos que podem levar uma empresa a condenar o seu futuro por não inovar.

A Kodak é um exemplo flagrante. Depois de dominar na fotografia analógica, deixou escapar a oportunidade de iniciar a revolução da câmara digital. O medo foi mais forte.

O irónico é que foi a Kodak que inventou a câmara digital em 1975. A tecnologia foi desenvolvida por um dos engenheiros no laboratório de I&D, mas os executivos da empresa tiveram receio de que canibalizasse o negócio existente.

Talvez isto não acontecesse se o fundador da Apple, Steve Jobs, fizesse parte desta equipa e lá estivesse para lembrar que “se não se ‘canibalizar’, outros vão fazê-lo”. Esta mensagem também é passada no livro de inspiração do Facebook que é entregue aos novos colaboradores, onde se pode ler: “se não criarmos aquilo que nos vai matar, alguém o vai fazer”.

A conclusão é que as más decisões estratégicas e a resistência à inovação podem conduzir uma organização à irrelevância, seja qual for a sua dimensão. Mas, por vezes, a resposta pode estar no pivoting (mudança de rumo). A Nokia, por exemplo, começou por fabricar papel higiénico e o primeiro produto da Sony foi uma panela elétrica para cozinhar arroz.

Para este fim de semana, sugiro uma comédia que ilustra esta realidade. “Porquê Ele?” (2016) é um filme que retrata a relação entre Laird (James Franco), um jovem bilionário de Silicon Valley que lidera uma empresa de videojogos, e Ned (Bryan Cranston), o pai da sua namorada, um homem de 55 anos que dirige uma empresa de serviços de impressão. Esta empresa está perto de declarar falência porque está a ser disrompida por novos serviços digitais.

Numa mudança de rumo, Ned acaba por lançar um novo negócio, em parceria com Laird, e para descobrir como é que esta história acaba pode ver o filme no Disney+

Realizado por John Hamburg, este filme tem momentos divertidos sobretudo pelas excentricidades e estilo de vida de Laird, que vive numa mansão conectada. O filme fica marcado também por pequenas participações de personalidades do mundo da música e dos negócios, como Elon Musk, CEO da Tesla.