- A startup Virgil ajuda os jovens na compra da primeira casa: co-investe até 100 mil euros para a compra do imóvel e fica com uma quota parte da propriedade.
- Se o imóvel não for vendido no prazo de 10 anos, o comprador tem como alternativa adquirir a quota-parte detida pela startup ou colocar o apartamento à venda.
Preços elevados, falta de fundos, subida das taxas de juro do crédito à habitação. A compra da primeira casa pode ser desafiante por diferentes motivos, sobretudo nas grandes cidades. A startup francesa Virgil foi criada com o objetivo de ajudar os jovens a comprar o primeiro imóvel, através de um modelo de co-propriedade.
A Virgil co-investe até 100 mil euros para a compra do imóvel e fica com uma quota parte da propriedade. Depois, recupera o investimento, no prazo de 10 anos, quando a casa é vendida.
Se a Virgil investir 10% do valor da casa, no momento da compra, é compensada com mais 5% da co-propriedade, ou seja, fica com um total de 15% do valor de venda, que entretanto, também valorizou ao longo dos anos.
Se o imóvel não for vendido no prazo de 10 anos, o comprador tem como alternativa adquirir a quota-parte detida pela startup ou colocar o apartamento à venda.
Uma das grandes vantagens desta solução é que, ao comprar uma casa, os jovens passam a ter dinheiro para uma entrada, poupam na prestação mensal e têm tempo para acumular capital.
Além do financiamento, a Virgil acompanha também todo o processo de compra da casa. Por exemplo, ajuda a encontrar o banco que oferece as melhores condições de crédito e dá orientações sobre o valor das ofertas de compra. Por este serviço, a Virgil cobra o preço fixo de 3 mil euros.
Fundada em 2019, já captou 17 milhões de euros do lado dos investidores, e, em três anos, já financiou mais de 50 milhões de euros na compra de casas em França.