
DESTAQUES GAFANOMICS® [28/JUL/2017]
Por Patrícia Silva, Gestora de Comunicação e Marketing na FABERNOVEL INNOVATE Lisboa
“Destaques GAFAnomics®” é uma compilação dos artigos mais importantes partilhados internamente pela equipa da FABERNOVEL.
Facebook dá a “mão” aos Media
O Facebook planeia lançar uma ferramenta para a subscrição de notícias publicadas na plataforma Instant Articles. A gigante tecnológica está a dar a “mão” aos Media, com uma estratégia diferente da Google, que recentemente passou a incluir um feed de notícias na sua aplicação móvel.
Esta novidade pode ser um impulsionador das receitas dos Media e fazer com que grandes publicações, como o The New York Times ou a Forbes, regressem à plataforma Instant Articles. Ainda assim, revela que esta indústria continua dependente de plataformas como o Facebook para captar audiência e gerar receitas.
Na nova economia, os efeitos de rede são o grande trunfo das gigantes tecnológicas. O facto de ser uma multi-plataforma, multi-media, multi-app à qual os utilizadores acedem múltiplas vezes por dia faz do Facebook o melhor distribuidor de (qualquer) conteúdo do planeta e, por isso, uma plataforma incontornável.
Amazon lança “Instagram” para compra de produtos
A Amazon lançou a Amazon Spark, uma nova ferramenta na sua aplicação que permite descobrir novos produtos e fazer compras através de fotografias.
A empresa está a encorajar (para já só) os membros do Amazon Prime a postar stories, ideias e imagens de produtos que apreciam, aos quais outros utilizadores podem reagir com comentários ou “smiles”. A feed não tem por base o histórico de compras, a ideia é que os utilizadores indiquem tópicos de interesse para que a experiência seja personalizada.
Qual o objetivo da Amazon? A criação de um novo sistema de avaliação de produtos e, sobretudo, acabar com o grande gap que existe nas recomendações e descoberta de novos produtos no e-commerce, em general, e na Amazon, em particular.
Apps de messaging querem dominar o smartphone
O Facebook Messenger e o WeChat estão a transformar-se em super-aplicações. Têm aproveitado a grande popularidade das Apps de messaging para adicionar mais funcionalidades: pagamentos e compras, partilha de ficheiros, interação com assistentes virtuais, jogos…
E se a forma como estes serviços são disponibilizados for capaz de desafiar o duopólio da Apple e da Google, detido através das App Stores, e de transformar a forma como os utilizadores acedem à Internet e aos serviços digitais?
Estas novas funcionalidades são disponibilizadas através de “mini-apps”, mais baratas e mais fáceis de desenvolver e gerir do que as apps nativas tipicamente descarregadas nas App Stores. Estas apps-dentro-de-apps dispensam download e são capaz de criar um elevado nível de envolvimento.
Será que vamos entrar numa era pós-apps? Talvez (ainda) não. A Apple e a Google têm vindo também a adicionar funcionalidades às suas Apps de messaging nativas e a apresentar novas políticas que definem como as aplicações podem integrar mini-apps.
Google financia investigação sobre futuro do trabalho
A Google.org vai doar 2 milhões de dólares para a investigação sobre o futuro do trabalho e respetiva divulgação de resultados nos próximos anos.
A empresa comprometeu-se a financiar, com um total de 50 milhões de dólares, várias organizações sem fins lucrativos focadas em utilizar a tecnologia para melhorar a procura de emprego, a adequação entre competências e empregos disponíveis e o aumento das qualificações.
À medida que a tecnologia está a revolucionar a forma como trabalhamos, a Google tem-se mostrado empenhada em captar uma “fatia” desta transformação. Exemplo disso foi o lançamento do Google for Jobs, uma funcionalidade no seu motor de busca que promete transformar o modelo de procura e oferta de emprego e que pode ser uma verdadeira ameaça para o negócio de classificados de emprego das empresas de Media e para as empresas de recrutamento.
Mais recentemente, a gigante lançou também o Google Hire, um novo serviço que apoia as empresas no processo interno de gestão de candidaturas. A vantagem da Google é simples: a variedade de dados que recolhe permite-lhe segmentar melhor os potenciais candidatos para determinada função.