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IOT: Uma vantagem competitiva para as empresas

Um dos pontos chave para as empresas que triunfam na Nova Economia passa por uma relação de extrema proximidade com o consumidor. E a Internet of Things (objetos conetados) é um dos veículos que permite às empresas aumentar a competitividade e manter essa relação direta e profunda com o consumidor, através dos dados recolhidos sobre a utilização de produtos e serviços.

O Nest, por exemplo, é um termostato inteligente com a capacidade de se adaptar às necessidades/rotina do utilizador e foi talvez um dos primeiros objetos conetados a ter relevância do ponto de vista do consumidor. O dispositivo foi desenvolvido pela Nest Labs (empresa fundada por Tony Fadell, um dos criadores do iPod da Apple), que também se encontra a desenvolver câmaras de vigilância inteligentes.

Já a Tesla, empresa de Elon Musk, fornece o software para o update dos seus carros, melhorando permanentemente a experiência do utilizador e estreitando relações com os clientes (o carro envia automaticamente um alerta sempre que precisa de reparação ou uma notificação para o cliente). A empresa conseguiu o primeiro lugar da Consumer Reports no que diz respeito à satisfação do consumidor.

Esta é uma oportunidade para a criação de produtos diferenciadores, percebendo de que forma os consumidores utilizam os produtos numa lógica de os segmentar, personalizar, difinir preços e adicionar serviços que criem valor.

O poder da Internet of Things foi um dos grandes motivos que levou a gigante japonesa de telecomunicações e Internet SoftBank a adquirir a britânica ARM por 32 mil milhões de doláres. Esta é talvez a empresa mais importante do mundo ao nível de processadores mobile, cuja arquitectura de chips que desenvolve está presente em mais de 95% dos telemóveis – incluindo Apple e Samsung – e objetos conectados.

A aposta da SoftBank nos semicondutores que a ARM desenha tem debaixo de olho não só o mercado das casas conectadas, mas também fornecer o software/tecnologia de que os carros autoguiados precisam.

Outro ponto interessante para a SoftBank é a presença da ARM em mercados diversificados: metade das vendas vem da Ásia, 40% do Reino Unido e 10% dos Estados Unidos, o que oferece à SoftBank uma boa “cobertura” de diferentes partes do mundo.

Ainda no âmbito da conectividade, Mark Zuckerberg continua empenhado em conectar a outra metade do mundo e, claro, conseguir novos utilizadores para a sua rede social. O Facebook já levantou voo num avião alimentado a energia solar para fornecer Internet nas zonas remotas do planeta. Veja o vídeo da estreia do “Aquila”.

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