• O Spotify criou um poderoso motor de recomendações personalizadas de músicas.
  • A personalização em massa é uma grande vantagem competitiva.

O Spotify criou um motor único de recomendações de músicas, através de algoritmos de inteligência artificial. Exemplo máximo desta personalização em massa é a Discover Weekly, lançada em 2015, uma playlist personalizada que inclui 30 novas músicas que são sugeridas aos mais de 100 milhões de utilizadores do serviço.

O segredo da personalização da Discovery Weekly está assente em:

  • Filtragem colaborativa – o Spotify explora um feedback implícito dos utilizadores (número de vezes que uma música é ouvida, se esta é guardada na playlist ou se a página do artista é visitada após ouvir a música…), e cruza com perfis de utilizadores semelhantes. Assim, o Spotify consegue integrar “recomendações” de outros utilizadores.
  • Processamento de Linguagem Natural – a análise permanente de blogs e outros textos escritos na web sobre música, permite ao Spotify perceber o que os utilizadores dizem sobre artistas e músicas em específico (adjetivos, linguagem, termos utilizados e que outros artistas e músicas estão relacionados). Com estes dados, utiliza os comentários e avaliações de blogs de especialistas na seleção das músicas para a playlist.
  • Análise de áudios – é provável que uma música recentemente lançada por um artista pouco conhecido não seja ouvida por muitos e que não seja amplamente mencionada na web. Ao analisar características dos áudios, o Spotify dá oportunidade a novos artistas de se tornarem relevantes ao integrar as suas músicas nas suas playlists  (com base no seu histórico de músicas ouvidas).

Desta forma, o Spotify mostra aos utilizadores que conhece os seus gostos musicais, melhor do que ninguém, e que consegue ser relevante ao recomendar novos conteúdos de interesse para o utilizador que, de outra forma, este poderia não descobrir.