A expressão “tempo é dinheiro” torna-se realidade no filme emocionante de ficção “In Time” (2011).
Disponível na Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video, este drama passa-se num futuro próximo onde as células crescem até aos 25 anos e depois assim se mantêm. A partir daí começa uma contagem regressiva de um ano de vida. Para sobreviver é necessário ganhar tempo, mas há uma grande desigualdade entre a população: os pobres têm por vezes 24 horas de vida nos seus relógios, tendo de trabalhar todos os dias para conquistar mais horas, enquanto os ricos têm tempo eterno.
A história retrata um jovem, Will Salas (Justin Timberlake), da classe pobre que conhece um homem com 105 anos que se fartou de viver e lhe passa todo o seu tempo (anos). Após esta doação inesperada, Raymond Leon (Cillian Murphy), o “timekeeper”, vai atrás de Will, pois não é possível que alguém que resida numa zona mais desfavorecida tenha tanto tempo de vida.
Depois disto, Will tenta entrar em New Greenwich, zona da classe alta, para roubar o máximo tempo possível e distribuir pelos pobres, quebrando o sistema que existe na sociedade. Porém, a missão não se torna nada fácil quando decide sequestrar a filha de um importante magnata e atrai ainda mais atenção do que aquela que já havia conquistado.
Muitas aventuras e perseguições dramáticas que culminam com uma mensagem poderosa onde conseguimos perceber que esta ficção está cada vez mais perto de se tornar numa realidade. Empresas dedicadas à tecnologia na saúde, como a Calico (da Alphabet / Google) ou a Altos Labs, financiada por Jeff Bezos (Amazon), pretendem travar o envelhecimento das células, desenvolvendo uma tecnologia que permite a reprogramação biológica.
Desta forma, tal como no filme, as pessoas vão poder “comprar tempo”, mantendo-se jovens por mais anos, evitando ser alvo de doenças degenerativas e de outros problemas de saúde.