A digitalização e a comunicação em rede (IP – Internet Protocol) estão na origem das profundas alterações que hoje assistimos
Fonte: The Economist
Ao longo dos tempos, a ficção científica tem antecipado realidades futuras. As viagens ao espaço, os submarinos, os tanques de
As grandes inovações nas TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação têm forçado os Media a grandes alterações de paradigmas
No início da Internet fizeram-se muitas previsões sobre o impacto que esta viria a ter na sociedade. À medida que as previsões passavam a ser realidade, foram surgindo várias denominações para o que estava a acontecer e para o que se previa, como por exemplo: “Revolução das comunicações”, “Auto-estrada da informação”, “Revolução da Informação” e “Revolução Digital”. O que poucos conseguiram prever, é que desta vez não estamos a entrar num novo ciclo, mas sim a iniciar uma nova Era, a Era Digital.
A integração de serviços de TV, vídeo (On Demand), música, PodCast, VideoCast, fotos,... e a sincronização de conteúdos entre diferentes dispositivos como o iPod, PC ou Playstation Portable é o desafio do momento para os Editores, Meios, Agências e Anunciantes repensarem os modelos de negócio e estratégias de comunicação.
Veja-se o Google que tem sido a "dotcom" de referência e que começou a dar os primeiros sinais fraqueza com as acções a descerem 46% nos últimos 12 meses, os resultados do último trimestre de 2008 a descerem 68% (é a primeira vez na sua história que anunciam descida de lucros), o despedimento de 170 colaboradores, o encerramento de vários centros de desenvolvimento (laboratórios), o fim do projecto Lively (concorrente do SecondLife) que teve poucos meses de existência, o encerramento do negócio da venda de anúncios para jornais (Google PrintAds) e o fluxo de saída de muitos colaboradores que pouco a pouco foram percebendo que afinal a empresa liderada por Sergey Brin e Larry Page, já não é a melhor empresa para se trabalhar.
Mas de seguida, e neste puro debate de ideias, a nossa conversa levou-nos a outra conclusão: afinal, mais importante do que a tecnologia, são os Recursos Humanos envolvidos nos projectos, pois são estes que conseguem realmente fazer a diferença e utilizar de forma eficaz a mesma tecnologia que está ao dispor de todos.