• A Ivyrevel, marca da H&M, está a testar a criação de vestidos personalizados com base na análise ao estilo de vida.
  • Uma nova geração de e-retalhistas está a aproveitar o conhecimento sobre cada cliente, através da recolha de dados, para conceber novas experiências.


A Ivyrevel, uma marca do grupo H&M, está a testar a criação de vestidos personalizados, em parceria com a Google, com base em dados recolhidos através da aplicação Coded Couture, que analisa o estilo de vida dos seus clientes.

O design é inspirado em informações sobre os locais que normalmente são visitados e restaurantes frequentados, atividade física e por dados meteorológicos.

O serviço inclui a opção de definir o tipo de vestido que pretende que seja criado – casual ou formal, por exemplo – e assim que está pronto, é dada a opção de fazer o pedido online, através da aplicação.

Este é um bom exemplo de como o digital está a transformar a indústria da moda, inspirando novas criações centradas no conhecimento sobre cada cliente.

O caso da IBM e da Marchesa 

Também a Marchesa desenvolveu um vestido cognitivo, com recurso a várias ferramentas tecnológicas da IBM nas mais variadas fases de criação de um vestido de alta-costura. Entre outras coisas, foi feita uma análise aos comentários dos consumidores nas redes sociais e explorados efeitos psicológicos das cores e inter-relações entre emoções e estética, de forma a refletir os ideias da marca no produto final.

Empresas tecnológicas como fonte de inspiração

O facto de as tecnológicas que se posicionarem como empresas consumer-centric mudou a forma como os consumidores se relacionam com as marcas, não só na área da moda como em todas as indústrias.

Sugerimos que leia a entrevista dada, à Fast Company, por Karen Harvey, consultora da Burberry, Coach, e Tiffany, que deixa pistas muito relevantes, não só para as empresas que operam na área da moda, como para todas as outras, sobre a importância de pensar como as empresas tecnológicas.