
Amazon: receita sobe, lucro desce
Por Nuno Ribeiro, Portugal Country Manager da FABERNOVEL
Destaques GAFAnomics®, as notícias mais relevantes das empresas que lideram a nova economia, partilhadas pela equipa da FABERNOVEL.
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Amazon: receita sobe, lucro desce
A receita da Amazon cresceu 26% para 75 mil milhões de dólares, no 1º trimestre de 2020, o que faz deste o melhor primeiro trimestre de sempre. O lucro foi de 2,5 mil milhões de dólares, uma quebra de 29% em relação ao mesmo período do ano passado.
Um valor a destacar é também o número de subscrições do programa de fidelização Amazon Prime, que já tem mais de 150 milhões de subscritores, com as receitas a aumentarem 28% face ao mesmo trimestre do ano passado para 5,6 mil milhões de dólares.
Para o segundo trimestre de 2020, a Amazon antecipa que, num cenário normal, teria um lucro de 4 mil milhões de dólares, mas informou os acionistas que pretende aplicar a totalidade deste valor em despesas relacionadas com a Covid-19, incluindo materiais de proteção para os colaboradores nos armazéns.
Durante a apresentação de resultados, o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, disse aos acionistas: “You may want to take your seat”, ou seja, é tempo de ter calma e não estar focado nos lucros.
Apple: serviços crescem e receita do iPhone diminui
A Apple divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2020, onde apresentou uma receita de 58, 3 mil milhões de dólares, um crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro foi de 11, 2 mil milhões de dólares.
A receita da venda de iPhones caiu 7% em relação ao primeiro trimestre de 2019, mas foi compensada, em parte, pelo crescimento de 16% da receita dos serviços que atingiu o valor recorde de 13,3 mil milhões de dólares.
A Apple não deixou aos investidores estimativa sobre receitas para o segundo trimestre de 2020, devido ao elevado nível de incerteza provocado pelo impacto económico da pandemia Covid-19.
Mas, mesmo assim, a administração da Apple decidiu manter a política de remuneração aos acionistas e anunciou um aumento de 6% no valor do dividendo e manteve a política de compra de ações próprias que será reforçada com mais 50 mil milhões de dólares.
Tesla pede licença para fornecer energia no Reino Unido
A Tesla pediu uma licença para poder ser fornecedor de eletricidade no Reino Unido.
O propósito deste pedido está relacionado com a intenção de lançar a plataforma Autobidder, uma plataforma para a compra e venda de energia armazenada em baterias e que já está a ser utilizada na Austrália.
Facebook e Google investem em serviços de videochamadas
A Facebook lançou o Messenger Rooms, um serviço que permite fazer videochamadas com 50 utilizadores em simultâneo.
Estas chamadas em grupo podem ser iniciadas diretamente através do Facebook e da aplicação do Messenger e mesmo quem não tem conta no Facebook pode participar através de um link, à semelhança de como funciona a plataforma de videoconferências Zoom.
Também a plataforma de videoconferência Meet da Google passou a ser gratuita. A Google divulgou que a utilização do Meet aumentou 30 vezes no mês de abril e que este serviço está a ser utilizado diariamente por 3 milhões de utilizadores diariamente, dos quais 2 milhões são novos na plataforma.
GAFAnomics® [ga-fɑː-nom-iks], substantivo: Novo modelo económico em rede, inspirado pelos GAFA – Google, Apple, Facebook e Amazon – que integra Unicórnios (startups com valorização acima de mil milhões de dólares), gigantes chineses de tecnologia e todas as empresas que mudam as nossas vidas através da tecnologia e inovação.
Outros acrónimos de empresas que seguem estratégias GAFAnomics®:
NATU – Netflix, AirBnB, Tesla e UBER
BATX – Baidu, Alibaba, Tencent e Xiaomi (os GAFA chineses).
Durma descansado, os GAFA estão a trabalhar… possivelmente para transformar (disromper) a sua indústria.
ESTUDOS GAFAnomics®:
The We Company: is real estate a disruptable industry?
Slack, the future workplace
WeChat: The shape of the connected China
TESLA: Uploading the Future
GAFAnomics: Nova Economia, Novas Regras
GAFAnomics: 4 super poderes, na Network Economy
UBER: O vírus dos transportes
Amazon: O império escondido
Facebook: A startup perfeita
LinkedIn: A rede séria
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