
Facebook: A startup perfeita
Todos sabemos o que é o Facebook e quem é Mark Zuckerberg.
Hoje, o Facebook tem mais de mil milhões de utilizadores em todo o mundo, mas o caminho até aqui não foi fácil, nem simples e a entrada em bolsa deste Media Social é um tema ainda hoje badalado, como um sucesso para uns e um fracasso para outros.
Certo é que a entrada em bolsa não é o objetivo final do Facebook, representando apenas um ponto no percurso de uma startup.
Pode mesmo dizer-se que o percurso até agora seguido é o de uma startup perfeita, não por ter tido sucesso em tudo, mas porque foi construído passo a passo de forma muito pragmática. Não há milagres aqui: é apenas uma startup que teve uma atitude quase perfeita em todos os desafios que enfrentou e construiu a plataforma de comunicação mais inovadora e fascinante.
Com apenas oito anos de existência esta jovem empresa já tem características de um gigante, comprando mais de vinte e sete empresas (também startups), onde investiu mais de 1,3 mil milhões de dólares, sendo a mais relevante a Instagram adquirida o ano passado por cerca de mil milhões de dólares.
Atualmente o Facebook fatura cerca de 3,7 mil milhões de dólares por ano, o que, fazendo um simples exercício, representa mais de um milhão de dólares por empregado! Dados mais que suficientes que conferem o desempenho surpreendente do Facebook impulsionado pela excelência da gestão.
É também notável a forma como a empresa foi construída desde o início até à maturidade, superando três importantes desafios: foco (na função social), tecnologia e política de privacidade (equilíbrio entre liberdade e controlo).
Na realidade, o Facebook implementou uma excelente estratégia: Teste (inicialmente uma rede universitária), Crescimento e Consolidação.
Mas o momento decisivo de sucesso ou insucesso na maioria das startups acontece quando têm de definir qual a prioridade entre produto e negócio, e neste teste, o Facebook passou de forma brilhante.
O grande segredo do Facebook é que oito anos depois de ser uma startup, continua a ser uma startup e faz precisamente ponto de honra em relação à gestão de desafios clássicos das startups: tecnologia, modelo de negócio, o próprio negócio e ecossistema, criação de ruptura e visão de longo prazo.
O Facebook tem quase tudo para se transformar numa das empresas de telecomunicações do século XXI, mas ainda tem novos desafios pela frente…
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